domingo, 31 de outubro de 2010

SALVANDO COM EMOÇÃO

Quem não se emocionou
quando o primeiro socorrista desceu
para um mundo que não era seu
na busca de salvamento
sem considerar o envolvimento
que aquilo estava gerando
e a nós todos passando
com um só sentimento?

Teve gente que chorou
em cada resgate alcançado
de trinta e três projetado
na lista dos mineiros
que se mostraram companheiros
no infortúnio que os ajuntou,
e que a graça de Deus abençoou
como se fossem luzeiros.

O choro que muitos não seguravam
em meio a tanta emoção
lubrifica os olhos e exercita o coração.
Estando aqueles mineiros, por certo,
tão longe e ao mesmo tempo tão perto,
nos mostravam o valor da fé e da esperança
refletidas na face de adulto ou de criança
debaixo de um céu aberto.

O Presidente Chileno Sebastián Piñera
não escondia o entusiasmo daquele processo
no resgate alcançado com tanto sucesso
que chegava aos mais distantes rincões
para alegrar da humanidade os corações
impregnados de paixão e sentimento,
como se cada momento
nos exortasse a fazer reflexões.

Um pai muito emocionado
ao ser indagado pelo filho,
que espécie de artefato era aquilo
que um homem ali dentro encerra?
- É um foguetinho para ir ao fundo da terra
buscar depois de sessenta e nove dias,
trinta e três mineiros, com garantias,
levando um salvador com muita garra.

E, assim, a operação terminou
com absoluta precisão,
e o mundo todo, em comunhão,
vibrou e celebrou com alegria
o êxito de tamanha engenharia
para salvar tantas vidas
no reencontro de pessoas queridas,
saltitantes de euforia.

Porto Alegre, 14/10/2010

Ivo Leão da Rocha


 

ARMADILHA PARA MOSQUITOS

Recebi através de "e-mail" e por oportuno, prossigo na divulgação.

Vale a pena ler e fazer... vamos fazer a nossa parte...

Como matar mosquitos ecologicamente.
Para ajudar com a luta contínua contra os mosquitos da dengue e a dengue hemorrágica, uma idéia é trazê-los para uma armadilha que pode matar muitos deles.
O que nós precisamos é, basicamente:

200 ml de açúcar mascavo,
1 grama de levedura (compra na loja de produtos naturais) e uma garrafa plástica de 2 litros.

A seguir os passos a desenvolver:

1. Corte uma garrafa de plástico no meio. Guardar a parte do gargalo:

2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Deixar esfriar, depois despejar na metade de baixo da garrafa.

3. Acrescentar a levedura. Não há necessidade de misturar, ela criará dióxido de carbono, o que atrai a fêmea do mosquito


4. Colocar a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa.


5. Enrolar a garrafa com algo preto, menos a parte de cima, e colocar em algum canto de sua casa.


Em duas semanas você vai ver a quantidade de mosquitos que morreu lá dentro da garrafa.

Além da limpeza de suas casas, locais de reprodução do mosquito, podemos utilizar esse método muito útil em escolas, creches, hospitais e residências.

A DENGUE MATA!




segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ANIVERSÁRIO DO CLÁUDIO

No domingo, 24 de outubro, ao completar 40 anos de idade, meu filho Cláudio almoçou com a esposa, filho, pai, irmão e os amigos Newton, Avani, Pedro, Juni, Fernanda e Paula, no Galeto Vera Cruz, em Santa Maria-RS.





FIM DE SEMANA NO CAMPO

Dias agradáveis com a presença de amigos e familiares, marcaram meu fim de semana na Fazenda do Angico, em São Vicente do Sul - RS, de propriedade de minha sogra, Ana D. Steinstrasser.
No sábado à noite, Newton, Avani, Eduardo, Paula, Cláudio e Aparício, não perderam a oportunidade e compareceram ao 47º Baile de Kerbs de São Vicente do Sul.


Gabriel



Gansa chocando


Jantar
Pedro, Paula, Newton, Avani, Juni e Fernanda



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SAIU NO GUIA DOS VENCEDORES - ABRH-RS 2010

Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia foi entregue dia 19 de agosto, durante o 36º Congresso Nacional de Gestão de Pessoas (CONARH), em SãoPaulo

" Realizado há 18 anos pela ABRH Nacional, o Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia é um incentivo a empresas e profissionais que dedicam tempo e talento para desenvolver o potencial humano através de ferramentas aplicáveis e criativas. Concorrem empresas do Brasil todo, com cases vencedores em seus respectivos estados, nas seccionais vinculadas institucionalmente à entidade. Neste ano, três cases gaúchos vencedores do Top Ser Humano e Top Cidadania 2009 foram reconhecidos nacionalmente: o Hospital Divina Providência, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-RS) e o trabalho em coautoria de Tatiane  Martins e Raquel Engeroff.
Com o projeto Vida e Saúde Através das Terapias Naturais e Integrativas, o Divina Providência conquistou o primeiro lugar na modalidade Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social, categoria Organizações do Terceiro Setor.
Segundo colocado na mesma modalidade e categoria, o SENAR-RS foi premiado pelo Programa Alfa - Alfabetizando para Profissionalizar, que consiste na alfabetização de produtores e trabalhadores rurais, seguido de cursos de formação profissional. Ao todo, são mais de 15 mil beneficiados no estado desde o início de sua realização.
 "A direção e os funcionários do SENAR-RS sentem grande orgulho pelo reconhecimento da sociedade ao seu maior programa de responsabilidade social", diz Carlos Alberto Schütz, superintendente da entidade. "Para nós, o sorriso, a alegria e a contagiante felicidade daqueles que aprendem, através do Alfa, a ler e escrever, é o maior prêmio que podemos receber."

Coordenador de Promoção Social, Cláudio Rocha, chefe da divisão de projetos Saulo Gomes, Superintendente Carlos Schütz e assessora de Comunicação, Alessandra Bergmann, do SENAR-RS

O case Agregando Pessoas: a qualificação profissional inovando o processo de seleção, de Tatiane Martins e Raquel Engeroff, ficou em segundo lugar na modalidade Gestão de Pessoas, categoria Profissional."

terça-feira, 19 de outubro de 2010

SAMBA ENREDO DA MOCIDADE PADRE MIGUEL

Aquiescendo ao convite de dirigentes da Mocidade Independente de padre Miguel, Rio de Janeiro, meu filho Cláudio e eu próprio, assistimos na noite e madrugada de domingo (16) para segunda-feira (17), na bela quadra da mocidade, a aprovação do samba que irá contar e cantar o enredo "Parábola dos Divinos Semeadores", no Carnaval do Rio, em 2011.


Introdução:

Parábola dos Divinos Semeadores

"A primeira semente: depois do degelo, eis que surge o caminho.
Em um tempo muito distante, grande parte das sagradas terras africanas encontravam-se sob o domínio do frio. Um Império branco e gelado que mantinha o homem primitivo praticamente prisioneiro das cavernas.
Certa manhã, uma estrela incandescente reluziu intensamente no horizonte; um forte clarão cortou o nevoeiro e espalhou-se pela palidez da paisagem, anunciando um deslumbrante espetáculo de luz e calor. Aos poucos, o branco do gelo e da neve foi sendo matizado pelo verde da vegetação, que surgiu vigorosa. Assim, nossos ancestrais saíram da toca e festejaram.
A vida explodiu em cores e fartura. Plantas de todos os tipos, diversas espécies de frutas e animais variados passaram a dominar o cenário renovado. O poder dos raios e trovões, os mistérios das águas e da terra e os segredos das matas passaram a ser reverenciados por guias espirituais escolhidos entre os mais sábios de cada tribo. Nas celebrações, esses feiticeiros cantavam e dançavam enfeitados com folhas e máscaras em torno de fogueiras para afastar os maus espíritos e garantir as boas colheitas.
De festa em festa e de ritual em ritual, o homem evoluiu e descobriu o milagre da vida contido no interior dos grãos e sementes que se manifestavam quando estes alcançavam o solo.
No Brasil, essas divinas sementes encontararam solo fértil e abençoado. Lançadas aos diversos recantos do nosso torrão, rapidamente germinaram e se multiplicaram, dando frutos com características próprias.
De Norte a Sul desta nação, virou manifestação popular.
O boi que veio de tão longe, lá do Norte, também se tornou sagrado: " É boi Ápis pra lá, e bumba-meu-boi, meu boi-bumbá pra cá".
No nordeste, a festa do deus  Sol se transformou em festa de São João e a comilança não pode faltar: tem milho assado, tem arroz doce, garapa de cana, um bom cafezinho e fogueira acesa  "pra" esquentar.
Tem festa da uva nos Pampas e cavalhadas no Cerrado; mas, foi aqui no Rio de Janeiro que a mais bela e formosa das sementes encontrou o seu lugar. Misturando as festas e celebrações que vieram da Europa com a magia que desembarcou com os negros africanos, criamos o nosso próprio ritual. Cantando, dançando e batucando com alegria sem igual, acrescentamos tempero à festança, reinventamos o carnaval.
Hoje, celebramos o nosso passado agrário e agrícola enquanto festejamos o nosso presente como o maior espetáculo Da Terra e quando esse tal de futuro chegar e a folia for levada "pro" espaço sideral, estará, na verdade, voltando ao início, encontrando-se com o próprio passado e fechando um ciclo.
Afinal, vale lembrar que tudo começou com o brilho incandescente de uma estrela que derreteu a neve e fez a folia começar."

No decorrer do evento tivemos o prazer de conviver com pessoas de grande entusiasmo e simpatia, onde pontificaram, o Presidente Paulo Vianna, o Vice-Presidente Paulo Neves, a Presidente da Ala Bons Amigos, Marinalva Santos e o seu marido Jorge esbanjando simpatia e que volta e meia dava uma bicadinha para "molhar as palavras".
A noite de festa, garra e alegria, como não poderia deixar de ser, foi pontilhada com o samba e a presença  de lindas mulheres .

Para finalizar, transcrevo a letra do samba-enredo para o carnaval Carioca de 2011:

Compositores: J. Giovanni, Zé Glória e Hugo Reis

Uma luz no céu brilhou, liberdade!
Meu coração venceu o medo
O que era gelo se tornou, felicidade
É fartura se espalhando pelo chão
A natureza tem mistérios e magias
Rituais, feitiçarias, deuses a me abençoar
Guiado pela luz da estrela guia
Eu vou por onde a semente me levar

O que eu plantei, o mundo colheu
Um milagre aconteceu
A vida celebrou um ideal
E a esperança se transforma em festival

Festa de Ísis, do boi e do vinho
Até em Roma a semente foi brotar
Mudaram meu papel, Padre Miguel!!!
Hoje ninguém vai me censurar
No baile de máscara negra
Até a nobreza teve que engolir
Meu Brasil, de norte a sul sou manifestação
Aonde vou arrasto a multidão
De cada cem só não vem um
Vou voltar, um dia ao espaço sideral
E reviver o meu ziriguidum, em alto astral

Tá todo mundo aí??? Levanta a mão
Quem é filho desse chão
Chegou a mocidade fazendo a alegria do povo
Meu coração vai disparar de novo














sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O CELULAR DO FINADO



Vou lhes contar uma história
inventada, é bem verdade,
surgida na capacidade
de um grande amigo meu.
Que num velório aconteceu
um causo muito esquisito,
ficando o dito pelo não dito,
o defunto ali deitado,
inerte e desfigurado
pra última viagem solito.

É que neste mundo terreno
com tanta evolução,
não querendo abrir a mão
do modernismo vigente,
queria ser diferente
quando fosse desencarnar.
Desejava consigo levar
com bateria bem carregada
na sua última cruzada
seu velho e bom celular.

Logo após o passamento,
a mulher do finado,
não esquecendo o combinado
que tratara com o de cujo
da promessa não fujo
lhes juro pelo deus baco,
em vez de meter num saco
ou mala de garupa
o celular, botou num upa
no bolso do seu casaco.

E assim, atendendo o desejo
daquele ente querido,
pensava ter resolvido
sua última missão
sem pensar na situação
que poderia causar
o reboliço sem par,
no meio de tanta gente,
aquele som estridente
do celular a tocar.

Os presentes entreolharam-se
com espanto reprimido.
O que teria acontecido
no meio de quatro velas,
flores brancas e amarelas
ninguém ousava falar
nem tampouco cochichar
a imprevista ocorrência
que nem mesmo a ciência
era capaz de explicar.

E como ninguém atendeu
à chamada inusitada,
a peça foi enterrada
com nosso amigo gaudério
num canto do cemitério
como se fosse de lata
transformar-se em sucata
para ficar em silêncio
no paletó do Juvêncio
a partir daquela data.

Ivo Leão da Rocha

Porto Alegre, 09/07/2009

MAITÊ


Fui visitar minha filha
que anima meu viver
e que me faz compreender
que a vida nos emociona.
Como um toque de cordeona
para alegrar a alma minha
com tudo que ela continha
e, encontrei uma criança
para levar na lembrança,
essa incomparável "joaninha".




quinta-feira, 7 de outubro de 2010

PESCA MILAGROSA



Os colegas e amigos que anualmente vão pescar na praia do Cassino, junto ao navio encalhado, desta vez se superaram.
Além da comida feita em fogo de chão e, do trago, consumidos na beira do mar, a pesca de papa-terra foi de uma fartura indizível.
Participaram: Gaspar, Bira, Almadão, Hiram, Canhoto, Carlinhos, Almadinha, Marco Aurélio, Marco Antônio e Ivo.

















ANIVERSÁRIO NA PRAIA DO CASSINO

A turma dos caminhantes, com 19 anos de caminhadas diárias, 4ª feira, 06.10.2010, comemorou o 75º aniversário do Trajano Bittencourt.
Foram abraçar o amigo, seus companheiros de "infantaria":
Pio Augusto Brodt (71 anos)
Roberto Souza (69 anos)
Paulo Roberto Rosa (60 anos)
Jorge Bandeiro (58 anos)
Gilmar (52 anos)
Nilo Pinho Lopes (61 anos)
Obs.: Caminham 7.300 metros todo dia.

Parabéns!

UM ABRAÇO A TODOS

JUVENTUDE SADIA

Aconteceu na noite de 06.10.2010 (quarta-feira), uma bela demonstração de coleguismo e alegria.
O local: Doce Pão ZUM ZUM na praia do Cassino, em Rio Grande-RS.
Quatro professores, cinquenta alunos com idades de 12 a 14 anos, cursando a 7ª série do 1º grau, no Colégio Madre Bárbara, de Lajeado-RS, com a participação de Minéia (guia de turismo), reuniram-se para saborear pizza de vários sabores, além de refri, é claro.
Obs.: O Vovô Ivo deseja a todos feliz regresso para casa e, que meus netos sejam como vocês, alegres e saudáveis.



sábado, 2 de outubro de 2010

A Borboleta Azul

Recebi, anonimamente esta mensagem e, por considerá-la muito interessante, resolvi compartir com meus amigos, veja:


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer para elas a melhor educação, mandou as meninas passarem as férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia  todas as perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.

- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta.

- Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Mas se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!

As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando.

- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me se ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de você. Ela está em suas mãos. Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro. Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não conquistamos.

"Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta.
Cabe a nós escolher o que fazer com ela."

Ordem dos fatores

"Não te amo mais
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
Eu te amo!
Sinto, mas tenho que dizer que a verdade
É tarde demais..."
(Tente agora ler o poema, linha por
linha, de baixo para cima).

Hino do município de São Borja - RS

Letra de Apparício Silva Rillo
Melodia de José Gonzaga Lewis Bicca

São Borja, vens de longe,
de mil seiscentos e oitenta e dois,
do Guarani, do Jesuíta, do Espanhol,
e do domínio Português depois.

Das canções do pastoreio,
mescladas à voz dos clarins,
guerreira e xucra nascente,
glória da Pátria,
flor plantada em seus confins.

"Noiva do rio Uruguai",
rumo ao futuro vais,
toda vestida pela flor azul do linho,
toda enfeitada pelo ouro dos trigais.

Minha São Borja,
terra vermelha como um coração,
berço de dois presidentes,
luzeiro e guia
nos destinos da Nação.