quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CONFRARIA DO ÓCIO


Em 16.09.2011, a Confraria do Ócio reuniu-se para mais um almoço das sextas-feiras.

Já ultrapassamos o número de 800 encontros.

Na ocasião, os tradicionalistas do RANCHO DOS AMIGOS, no Acampamento Farroupilha, abriram a cancela do galpão para nos receber e alí no mais assamos um suculento churrasco.

Entre Confrades e Confreiras assinalamos a presença de 16 pessoas.

Eis algumas fotos dos presentes.
































segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O BOSQUE

Ipê amarelo

Recebí de um dileto amigo.
Desconheço o Autor, porém, quero compartilhar com aqueles que me seguem.


O    B O S Q U E

Tempos atrás, tive um vizinho, cujo "hobby" era plantar árvores
no enorme quintal de sua casa.
Algumas vezes eu observava de minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores todos os dias.
Entretanto, o que mais me chamava a atenção era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava.
Notei depois de um tempo que suas árvores estavam demorando muito para crescer.
Certo dia, decidi aproximar-me dele e lhe perguntei se não tinha receio de que suas árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava.
Foi então que, com um ar orgulhoso, me descreveu sua fantástica teoria.
Me disse que se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam à superfície e estariam sempre esperando pela água mais fácil vinda de cima.
Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, porque suas raízes tenderiam a aprofundar no solo, em busca da água e das variadas fontes de nutrientes encontradas nas profundezas do solo.
Essa foi a conversa que tive com aquele meu vizinho.
Depois disso, fui viver em outro país, e nunca mais tornei a vê-lo...
Vários anos mais tarde, ao retornar do exterior, fui rever minha antiga residência.
Ao aproximar-me, notei um bosque onde antes não havia.
Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!
O curioso era que naquele dia havia um vento muito forte e gelado, e todas as árvores das alamedas estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.
Entretanto, ao aproximar-me do quintal daquele que havia sido meu vizinho, notei como suas árvores estavam firmes, praticamente não se mexiam, resistindo implacavelmente àquela ventania.
... Efeito curioso, pensei...
As adversidades por que passaram aquelas árvores, tendo sido privadas da água fácil, pareciam tê-las beneficiado, como se houvessem recebido o melhor dos tratamentos.
Todas as noites, antes de ir dormir, dou sempre uma olhada em meus filhos, me inclino sobre suas camas e observo como têm crescido.
Frequentemente oro por eles.
Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam facilitadas.
"Deus meu, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões deste mundo".
Tenho pensado que é hora de substituir meus pensamentos.
Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes alcancem meus filhos.
Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e agora me dou conta que minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido demasiado ingênuas...
... Pois sempre haverá uma tempestade ocorrendo em algum lugar...
E o farei, queiramos ou não, a vida não é muito fácil.
Ao contrário do que pedia em minhas orações, agora pedirei que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam extrair energia das melhores fontes - das mais divinas -, que se encontram nos lugares mais remotos.
Oramos demasiado para não termos dificuldades, mas seria necessário apenas pedir para desenvolvermos raízes fortes e profundas, de tal maneira que, quando as tempestades cheguem e os ventos gelados soprem, resistamos com valor e não sejamos dominados.
Que Deus dê a todos raízes profundas!

Ipê roxo