quinta-feira, 28 de junho de 2012

martinha cilada

MARTINHA QUE HOMEM E ESSE

HINO AO AMOR - Wilma Bentivegna (1959)

De Colores ~ Joan Baez ~

CUCO SÁNCHEZ - FALLASTE CORAZÓN

CUCO SANCHES - TODA UNA VIDA

1958 - Agostinho dos Santos - Balada Triste

Pesca de Traíra : tirando filé

Aprenda a fazer arroz na garrafa pet

sexta-feira, 8 de junho de 2012

UM GAÚCHO PEGA A ESTRADA


   Mauro Moraes  e  Marco Aurélio Vasconcelos


            
                                                                 
O patrão ontem, vendeu a velha estância
E os sonhos que eram meus foram também
Léguas e léguas de silêncios e de campo
Que eu há tempos conhecia muito bem...

Cavalos mansos, gado bueno e as ovelhas
Campo e mio-mio, várzea e açude, tudo enfim
E tudo aquilo que era a vida que eu não tive
Mas era parte essencial por ser de mim!

Um arreio já surrado, a velha gaita
Poncho nos Â"ombroÂ" e um chapéu
Um jeito de quem tá indo sem ter data pra voltar
Sem saber que pra sonhar não adianta olhar pro céu!

Vai uma saudade e mais nada
Uma esperança emalada
Quando um gaúcho pega a estrada.

Os apartes de mangueira e minhas tropeadas
E os setembros que floriram as maçanilhas
O galpão das desencilhas e dos meus mates
E a tapera que era parte da coxilha...

O patrão vendeu a estância como era
Com um cadeado na porteira da entrada
Os meus sonhos pelo meio e dor pra sempre
Que largou junto de tiro pela estrada!

Uma mala de garupa, uns Â"pilaÂ" curto
Uma baia e um gateado no buçal
Um jeito de quem tá indo sem saber pra onde ir
Sem entender que partir também faz parte da vida.


Marco Aurélio Vasconcelos "Um Gaúcho Pega a Estrada"

quarta-feira, 6 de junho de 2012

VISITA AO TELMO DE LIMA FREITAS

Galpão do Telmo, em Cachoeirinha-RS (05/06/2012).

Nei Machado, Nico Fagundes e Ivo Rocha.

Nei Machado, Nico Fagundes e Telmo Freitas.

Nei Machado e Nico Fagundes.

Sd. Mariana Rittmann Riella e Nico Fagundes.

Sd. Mariana

Sd. Mariana e o burrinho "chorinho".
Mascote do Telmo






segunda-feira, 4 de junho de 2012

ÉTICA...






" Jorge tinha onze anos e sempre ia pescar no cais próximo ao chalé da família.
A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas Jorge e seu pai saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O menino amarrou uma isca e começou a arremessar. Logo o caniço vergou, e ele se deu conta que havia algo enorme na ponta da linha.
O pai olhava com admiração, enquanto Jorge habilmente e com muito cuidado, retirava o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada, que ainda não havia começado.
Enquanto apreciavam aquela beleza de peixe, o pai acendeu um fósforo e olhou para o relógio.
Pouco mais de dez da noite... Ainda faltavam quase duas horas para a abertura da temporada.
Seu pai então olhou para o peixe e depois para Jorge, e disse:
- Filho, você tem que devolvê-lo!
- Mas papai! - reclamou o menino.
- Vai aparecer outro - insistiu o pai.
- Não tão grande quanto este - choramingou Jorge.
Jorge olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista. Voltou novamente o triste olhar para o pai, porém ele sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável. Mesmo não havendo ninguém por perto.
Com cuidado, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura. O peixe rapidamente desapareceu.
Naquele momento, Jorge teve a certeza de que jamais pegaria novamente um peixe tão grande quanto aquele.
Trinta anos depois, o Chalé continua lá, e Jorge, um bem-sucedido arquiteto, leva seus filhos pra pescar no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite, porém, vê o mesmo peixe todas as vezes que se depara com uma questão ética.
Como seu pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO. "

*****

- A ética, se revela quando agimos corretamente enquanto ninguém está nos observando. -