terça-feira, 18 de outubro de 2011

CHARLA DE GALPÃO

Hoje, passei um dia lindo, no sítio do amigo Telmo,
lá no fundo de Cachoeirinha.
 Golpeamos um "gol" de vinho e consumimos uma costela.
 Naquela  morada bela, Iara, o dono da casa, o irmão Adão, eu e meu compadre Jucata.
Registro este dia de charla e cantoria,
poncho e chapéu do Galeno, gaúcho que já se foi,
hoje servindo de entono para seu sobrinho
José Francisco Fontela.



GALENO  FONTELLA


Telmo de Lima Freitas


Eu sinto cheiro de tropa
Neste poncho do Galeno,
Me sinto um tanto pequeno
Pra usar o que ele me deu,
Serigote, maneador,
Travessão com barrigueira,
Uma faca carneadeira
Com as iniciais CH,
Feitio lá de Cerro Largo,
Se "in causo" alguém "perguntá".


Forjamos uma amizade
Daquelas de antigamente,
Lastimo não estar presente.
Nesta minha confissão,
Eu chamava meu irmão
Esse gaúcho de lei,
Pois muita coisa que sei,
Foi ele meu professor,
Ginetaço e domador
Que eu sempre respeitei.


Quando eu dizia que ia,
Me esperava "folherito",
Cortava fumo pra um pito,
O charque já no varal,
Tive parceiro igual,
Melhor garanto que não.
Carregava junto à mão
O velho marca Formiga,
E quando engrossava a briga
Palmeava o velho nagão.


Montava potro criado,
A marca não respeitava,
Pegava um lote e domava
Naquele sistema antigo.
Fazia patrão amigo,
Podia ser tanajura.
A estampa era uma figura,
Tirador, fleco comprido,
Um colorado estendido,
Estampa de domador.


Como capataz de tropa
Todo mundo respeitava,
Dias e dias tropeava,
Sem deixar fugir um boi.
Um dia esse irmão se foi,
Pra não voltar nunca mais,
Pois não somos imortais,
E segue na última viagem,
Pra não voltar jamais.


Quando o Galeno pegava
Uma gaita de oito baixos,
Tocando aquelas marcas
Que já não se houve mais,
Eu mesmo me transportava
Lembrando velhos amigos.
E, hoje, abro os postigos,
Com luar desfeito em prata,
Abraçando o Jucata,
Herdeiro do velho amigo.




Cachoeirinha-RS, 18 de outubro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

DE VOLTA À PESCARIA

Não obstante a inclemência do tempo, estivemos pescando na praia do Cassino, nos dias 17, 18, 19 e 20/10/2011.
Eramos apenas cinco, mas mesmo com a carência de peixes, passamos momentos de indizível alegria e descontração.
Para marcar os dias, tivemos duas coisas incomuns:
1º) A abertura de fatos incríveis registrados pelo nosso querido Almadão;
2º) A presença de um filhote de leão marinho que veio nos encantar e, que
batizamos com o nome de "poli".
Eis algumas fotos

Gaspar, Hiram, Canhoto e Almadão

Gaspar

Canhoto

Ivo e Poli

Almadão e Hiram

Gaspar e Poli

Até a próxima, amigos!

domingo, 9 de outubro de 2011

ORGULHO FARRAPO


Autor: Adenir Paz


Sou feliz, nasci Gaúcho,
Deus me deu este regalo,
sou briguento que nem galo
peleando no rinhedeiro,
sou pachola, sou faceiro,
sou bagual, não tenho encilha,
sou livre, sou farroupilha,
pra lutar fui um guerreiro.

Sou xucro, criado guaxo,
falquejado em coronilha,
fui cincerro de tropiada
de um tempo maula e aragano.

Sou alçado, não tenho dono,
meu andar ninguém maneia,
sou noite de lua cheia
vigiando, não tenho sono.

Meu grito é retumbar de legüero
chamando e atiçando a tropa.

Meu destino é quem galopa
nas patas da evolução,
sou raiz, sou tradição
de um passado de glórias,
fui revolução, sou história
lutando por este chão.

Eu demarquei as fronteiras,
da República Riograndense,
o Rio Grande me pertence,
eu lutei para este fim,
fui tambor e fui clarim
nos fervores de uma guerra.

Eu sou filho desta terra,
fui Farrapo e sou assim.

Sou bandeira que esvoaça
guarnecendo esta querência.

Me ajoelho em reverência
ao meu pendão desfraldado,
verde, amarelo, encarnado,
tem força de Liberdade,
Igualdade e Humanidade,
símbolo de que fui marcado.

Ser livre, este é o sentimento
que trago neste peito guardado,
e que só fica rebelado
quando a justiça se afasta.

Gaudério, ninguém me castra,
sou taura e sou índio macho,
envergo mas não me agacho.
SOU  GAÚCHO  E  ISTO  ME  BASTA !

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

À MINHA SOGRA

FELIZ  ANIVERSÁRIO!

Bisnetos Gabriel e Maitê, aproximam-se com o bolo festivo.

No dia 29 de setembro de 2011, minha sogra  ANA  DORNELES  STEINSTRASSER, colheu mais uma rosa no belo jardim da sua existência.
Para comemorar a data, muitas pessoas foram convidadas para saborear um suculento churrasco.
Por tantos predicados que possui e, pelo bem que sempre me ofertou, a considero como uma segunda mãe.
Ela não gosta,  mas, é pertinente dizer que já se passaram 93 anos daquele distante 29/09/1916, quando veio ao mundo na cidade de Santiago-RS.
Estiveram presentes, filhos, irmão, netos, bisnetos, sobrinha, cunhada, nora,  distintos amigos e este seu criado.
Eis algumas fotos que marcaram a festa:


Aniversariante com os filhos Luiz Eduardo, Paulo Roaldo, Maria Helena e Aparício

Bisa Ana, Gabriel e Maitê

Vó Ana e netos, Eduardo, Álvaro, Juliana, Cláudio e Milena

Maria Helena (filha), Ana e Milena (neta)

Vilma (sobrinha), Ana, Luiz e Arlete (amigos) e Lenir (cunhada)
Gabriel (bisneto), Ana e Antônio (irmão)

Luiz e Arlete (amigos), Lenir (cunhada) e Antônio (irmão)

José Antônio e Waldete (amigos), Ana e Milena (neta)

Márcia (amiga), Marília (nora) e Ana Cristina (esposa do neto Cláudio)

Juliana (neta) e Paulo Roaldo (filho)

Álvaro (neto), Gabriel (neto) e Luiz Eduardo (filho) 

Márcio (neto), Eduardo (neto), Aparício (filho) e Cláudio (neto)

Maria Helena (filha), Vilma (sobrinha), Luiz e Arlete (amigos)

Milena (neta) e Ana

 
Gabriel e Maitê (bisnetos)

Aniversariante recebe o bolo das mãos dos bisnetos Gabriel e Maitê